O pintor Zedequias Micene, 37 anos, cresceu com a esperança de conhecer a irmã mais velha, Ângela, embora nunca tivesse recebido notícias sobre ela e seu paradeiro. Para ele e os demais familiares, a irmã estava desaparecida até então.
Uma obra realizada por ele em uma delegacia de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, mudou a história. Enquanto fazia seu trabalho, pediu ajuda aos agentes e localizou a familiar, que também os procurava. “Foi uma felicidade imensa que a gente teve, uma felicidade fora do comum”, comemorou.
“Quando descobri o paradeiro dela, minha esposa correu atrás de informações, até que em um supermercado passou o número dela e a encontramos. […] Minha irmã não conseguia falar, pois nunca perdeu as esperanças”, disse.
A irmã mora em Joaçaba, no Oeste catarinense. A cidade fica a cerca de 390 quilômetros distante de Itapema, onde moram os demais familiares.
“Minha mãe e ela se viram pela última vez quando minha irmã tinha 10 anos, nós (ele e a outra irmã) não éramos nem nascidos”, disse.
Segundo Zedequias, a mãe e a irmã viviam com uma família à época. Quando a irmã tinha 10 anos, a mãe deles se casou e a filha não quis ir morar com o casal.
Mais tarde, a família com quem a irmã morava se mudou e, desde então, o contato entre elas foi perdido. “Minha mãe orou por 42 anos para esse encontro acontecer”,
Família reunida em encontro de irmãos que se conheceram após 37 anos em SC — Foto: Zedequias Micene/Arquivo Pessoal
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